quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

http://carolprivatewonderland.blogspot.com/2011/11/novo-sorteio-mac-e-sugarbomb.html    Sorteio de maquiagens muito lindas!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Descrença


 Tudo o que vejo,bem,são só restos.Cobram-me explicações, mas eu não sei explicar com palavras até a mim mesma. Isso tudo já cansa em estágios,é sempre a mesma coisa. A humanidade é podre. Minha descrença nisso tudo pode ser um dos fatores chave para a instabilidade mental. Não vejo razão para mudar,nem para continuar.Dizem que eu simplesmete não sei o que estou fazendo,como uma criança,e talvez eu esteja errada,mas também nem sempre estou tentando fazer o certo. A eterna busca pela felicidade não passa de uma busca por algo que nem mesmo sabemos o que é. Pode ser o fim do mundo e depois disso mais nada,eu não ligo. Sempre há um fim. Nada é estável. Quando olho em volta só vejo números. Só vejo o que meus olhos mostram. Mas a esse ponto,a mente sim é cega. Não só a minha,a de todos. Ninguém sabe a verdade. É isso a grande questão da humanidade. Saber o porquê. Então inventamos no que acreditar e agarramos isso com todas as nossas forças para suportar esse vazio que todos nós temos por dentro. Pensamentos são coisas confusas. Não se sabe qual deles aceitar. Aos poucos percebe-se que não há recomeço. As coisas permanecem.

domingo, 17 de julho de 2011

Química

 Andava aos tropeços descendo a rua.Não tinha bebido muito,ainda sabia com clareza do que me arrependeria depois.Não era como os dias em que virava copos e mais copos até perder o controle e ter momentos falhos na memória,aqueles em que eu não me lembraria de nada;os mesmos que anulavam a existência do meu ser por algumas horas.E depois deles,sempre tinha algo a mais pra esquecer. 
 Então,no momento,eu chorava.E descia a rua abraçada a meu casaco de pele sintética,vestida para festa.Já não era a mesma de antes.Eu não queria esquecer.Eu não queria anular minha existência.É como se o álcool tivesse me feito pensar nas coisas que geralmente teria esquecido.Depois dos risos,lágrimas,e então eu durmo.Mas antes,eu lembro.Sentir,chorar.Eu só quero o bem de quem eu prezo.De quem eu só noto quando já é tarde.
 A madrugada gelada nem me tocava.Eu só descia,voltando para casa.Não vale a pena chorar.Não vale a pena sentir.Mas também não vale a pena morrer.E a morte não é só o fim do funcionamento do organismo.Morrer para o mundo,e então ressucitar,e morrer de novo.O ciclo vicioso. Sinto falta das coisas que formulei em minha mente.Não são reais,mas foram bem projetadas.
 Então isso é estar em casa,e fecho meus olhos

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Trainspotting.

Choose life.
Choose a job.
Choose a career.
Choose a family.
Choose a fucking big television!
Choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance.Choose fixed interest mortgage repayments.Choose a starter home.
Choose your friends.Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics.Choose diy and wondering who the fuck you are on a Sunday morning.Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pissing your last in a miserable home, nothing more than an embarrasment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself. Choose your future. Choose life. But why would I want to do a thing like that?
I chose no to choose life..I chose something else.And the reasons?
There are no reasons.